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Ortomolecular

Viver mais e melhor é o desejo de todo mundo. A preocupação com a saúde é um tema bastante discutido, fazendo com que as pessoas busquem tratamentos para uma melhor qualidade de vida.

Contudo, a busca por terapias complementares tem ganhando força, como a Ortomolecular, que cresce em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, conquistando um número cada vez maior de adeptos.

A Medicina Ortomolecular é um modo de gerenciar a saúde física e mental, cuja áurea é prevenir para não remediar, propondo detectar e corrigir os equilíbrios das funções celulares, a nível bioquímico-molecular, antes que se estabeleçam as doenças, conforme relato da médica endocrinologista, Paula Rosado – RJ.

Portanto, o tratamento Ortomolecular auxilia na manutenção da saúde e tratamento de doenças, promove o equilíbrio corrigindo as moléculas do organismo, visando tratamentos preventivos e curativos.

A preocupação da Medicina Ortomolecular é com o corpo humano de forma geral, e é especializada em fornecer quantidade necessárias de minerais e vitaminas a ponto de melhorar os ciclos metabólicos. Ainda tem a multifunção de investigar quaisquer anormalidades orgânicas e psíquicas do paciente. Pode ser adotada pelos médicos como uma extensão terapêutica.

Apesar de ser um método que vem revolucionando a medicina como terapia complementar, ainda existem poucos cursos de Ortomolecular no Brasil e a maioria é em nível de pós-graduação e restrito a médicos.

Como surgiu a Medicina Ortomolecular

A base da Medicina Ortomolecular iniciou no século XX. Pode-se dizer que o criador do termo foi o químico Linus Pauling, (1901-1992) cujos trabalhos são referência da química moderna. O cientista, estudioso e entusiasta da medicina ortomolecular foi agraciado com dois prêmios Nobel (Prêmio Nobel de Química em 1954 e da Paz em 1962). A Medicina Ortomolecular foi assim denominada e compreendida, em 1968, por Linus Pauling, como sendo:

– Um conjunto de investigações terapêuticas fundamentais;

– Técnicas terapêuticas;

– Práticas de prevenção.

Combate aos Radicais Livres

Um dos grandes vilões do envelhecimento são os radicais livres, moléculas instáveis produzidas pelo próprio organismo. Contudo, sua produção exacerbada, em função de maus hábitos alimentares, pode ser tóxica para a saúde do corpo.

Além disso, fatores externos também contribuem para o aumento dos níveis de radicais livres, incluindo a poluição, os raios ultravioletas, o consumo de álcool, cigarro e frituras. O estresse também é um fator importante na produção de radicais livres. De modo geral, sempre existem radicais livre em nosso organismo, mas quando presentes em grandes quantidades, causam fortes impactos, como no enfraquecimento do sistema imunológico, envelhecimento precoce e outros males, incluindo o surgimento de outras comorbidades, como artrite, catarata, Alzheimer, aterosclerose, Parkinson, e até o câncer. 

Para combater os radicais livres e equilibrar a quantidade das moléculas biológicas, a Medicina Ortomolecular pode evitar e auxiliar no aparecimento e tratamento destas doenças, que são comuns com o passar dos anos.

Como a Medicina Ortomolecular funciona

O Tratamento com a MO é indicado para todos os pacientes de qualquer faixa de idade. Medicina Ortomolecular é um tipo de terapia complementar que muitas vezes faz uso de suplementos nutricionais e alimentos ricos em vitaminas, como C e E, de forma personalizada, segundo a nutricionista Tatiane Zanin (pós Nutrologia Pediátrica – Especialização em Nutrologia). Porém, antes de dar início ao tratamento, é preciso verificar o que realmente está faltando no corpo do paciente, através de exames laboratoriais. Com o resultado em mãos, o médico pode montar um plano específico, por meio do qual o paciente deve ingerir substâncias em falta no seu diagnóstico, como as vitaminas, os sais minerais, os antioxidantes, entre outras.